terça-feira, 30 de agosto de 2011

Fórum: Saúde Mental e realidade rural

A saúde mental ainda é um incógnita para a humanidade. Principalmente, devido aos vários fatores que a cerca, entre eles, a falta de conhecimento, o preconceito, o "saber lidar com o doente mental"... enfim, os diversos itens que envolvem o desenvolvimento da promoção da saúde mental. 
Na zona rural este quadro se torna ainda mais sensível, principalmente pelo fato de poucas políticas públicas estarem ligadas a este público.
Pensando nisto, você, enquanto "futuro" psicólogo, que sugestão daria para o desenvolvimento de uma política pública, que seja viável, que busque a promoção da Saúde Mental no meio rural. 
Relate neste fórum a sua opinião sobre o tema proposto. Mas lembre-se, que depois, de fazer o seu comentário, você deve comentar uma outro comentário.

38 comentários:

  1. È preciso nos atentar ao que se refere à saúde mental, pois, a gama de formadores de pensamento que se insere no meio acadêmico em sua grande maioria se volta para a clínica ou por aspectos contemporâneos, se esquecendo que o meio rural com todas as suas peculiaridades necessitam e muito de cuidados. Visto que por uma questão social e de formação de paradigmas não se encontram preparados para lidar com o dito “louco”.
    È importante que haja uma equipe multidisciplinar que trabalhe com a promoção e prevenção da saúde mental, a fim de evitar posteriormente o abandono e os maus tratos.

    ResponderExcluir
  2. Infelizmente a saúde mental é percebida com muito preconceito e com pouco conhecimento. As políticas publicas de saúde devem divulgar e desenvolver meios que ensinam a população e os menos privilegiados em programas que visem o cuidado, o conhecimento e as formas de tratamento
    Desconhecer o doente mental, pré julga-lo, mal trata-lo ou agir de forma que denigra sua integridade física ou psicológica só faz por piorar uma realidade coberta por tanto sofrimento.

    ResponderExcluir
  3. Penso que a saúde mental na realidade rural, é conhecida e recebida com vários tipos de preconceitos, tanto das pessoas externas, tanto quanto dos próprios familiares, que por vez, talvez por falta de informação e ou desgosto pelo outro o trata com preconceito, não o oferecendo um meio de mudança, tratamento, não generalizando, claro, algumas pela falta de informação, por ser um assunto ainda fora da realidade de muitas pessoas, em alguns casos, até mesmo do meio urbano. Para essa promoção dessa saúde mental, um dos fatores políticos seria a informação a esse meio rural, a conscientização, humanização e recursos financeiros, mão de obra com profissionais especializados, e acima de tudo o apoio da família, e humanidade, para que juntos se possa oferecer uma Saúde Mental tão desejada! ;)

    ResponderExcluir
  4. Luiz Fernando Lopes de Aráujo8 de setembro de 2011 às 12:03

    Réplica do comentário: Mariana Soares
    Os pontos levantados pela autora supramencionada são realmente determinantes para um futuro mais organizado em relação à saúde mental, principalmente ao atendimento ao público da zona rural. Ela vê e eu concordo , que o descuido com pesquisas mais recentes e métodos mais eficientes ainda devem ser ultrapassados e substituídos por uma inclusão mais participativa da árias envolvidas com o tema.

    ResponderExcluir
  5. Para começarmos bem, seria necessário acabar com o preconceito. Como foi citado no fórum. Porém eu creio que o trabalho que estamos fazendo aqui em Inhapim seja um exemplo de bons resultados... Nós, da equipe do CAPS nos reunimos com as enfermeiras responsáveis dos PSF's rurais para uma busca ativa. Os que já estão em tratamento são visitados pela nossa equipe e pela equipe do PSF e a cada visita onde há um indício de que seja necessário um tratamento psiquiátrico é feita uma triagem pelas duas equipes e este é encaminhado para o que for preciso, com a supervisão da psicóloga, da enfermeira e do médico psiquiatra. é um bom trabalho, e deveria ser assim em todos os lugares, pois tem dado muito certo.

    ResponderExcluir
  6. Luiz F. L. de Aráujo8 de setembro de 2011 às 12:25

    Algumas questões teóricas e de logística dificultam atualmente o problema de um melhor tratamento para indivíduos com problemas de saúde mental.
    Como principais poderia citar: a falta de investimento, os pressupostos teóricos, e próprio fator dimensional. No primeiro tópico pode-se notar que a questão é de ordem política e gestão pública, sua solução partiria principalmente de pressões e manifestações por parte da esfera necessitada pelo serviço, tendo os parentes e técnicos de atuação da área como os principais reivindicadores. No segundo vê-se que já há uma melhora na humanização do processo com instituições de apoio como caps e residências terapêuticas, contudo há o problema de implementação destes processos humanizados a regiões afastadas e onde sua ocorrência de casos tem um espaçamento natural, o que implica o terceiro fator, visto a dificuldade e gasto oneroso nestes processos.

    ResponderExcluir
  7. Apesar do avanço da tecnologia e da ciência, a zona rural permanece como um meio quase inacessível para o tratamento dos transtornos mentais. Sabendo-se que há uma carência de um sistema adequado, a Psicologia deve contribuir com o estudo dos fenômenos psicossociais do ambiente rural, além de trabalhar em avaliações de políticas públicas, área das organizações, cooperativismo, resolução de conflitos, transferência de tecnologias, saúde mental, bem-estar psicológico, entre outros.

    ResponderExcluir
  8. Réplica do comentário de Mariana Soares: devido ao aumento exagerado da população do Brasil, a Psicologia tem se voltado a estudar os fenômenos psicossociais do ambiente urbano, que demandam a aplicação imediata da Psicologia, motivo pelo qual a gama de formadores de pensamento no meio acadêmico a respeito do meio rural encontra-se escassa.

    ResponderExcluir
  9. Lamentavelmente,uma grande parte da população está ainda longe de atribuir a saúde mental e às pertubações mentais a mesma importância dada a saúde física. Em vez disso, são em geral nigligenciados ou ignorados.Por isso, em grande parte, o mundo está a sofrer com o aumento de problemas de saúde mental e de um grande desnível de tratamento. As pessoas do meio rural,sofrem com situações como o isolamento,a falta de transportes e comunicações e as limitadas oportunidades educacionais e econômicas.Além disso, os serviços mentais e sociais tendem a concentrar os recursos nas cidades deixando limitadas as opções para os habitantes das zonas rurais que necessitam de cuidades de saúde mental.
    Contudo, é importante compreender a saúde mental e de um modo geral o funcionamento mental, porque ai está a base sobre a qual se formará uma compreensão mais completa do desenvolvimento das pertubações mentais.

    ResponderExcluir
  10. è preciso ter um olhar diferente com os doentes mentais porque vemos que, através da história eles passaram por várias situações desumanas... Por isso temos que ter um manejo para desenvolver-mos um trabalho de conscientização dos que moram no meio rural e também um trabalho de humanização aos portadores de sofrimento mental!

    ResponderExcluir
  11. Em réplica ao comentário de Mariana Soares, a qual se fez bem lembrar das políticas publicas relacionada a atuação dos profissionais da saúde, faz-se necessário tomar conhecimento da importância de trabalhar com o meio rural sendo que, a maioria dos doentes mentais são de origem rural !!!

    ResponderExcluir
  12. Um salve a Lorena Soares, que exerce de forma grandiosamente bem o trabalho de cunho profissional e humanitário em Inhapim. Em concordância a seu dito, também acredito que políticas como essa devem ser realizadas nas demais regiões, porem, antes disso seria necessário uma política pró ativa que envolva as políticas publicas e demais órgãos responsáveis para que tal trabalho tenha realmente valor cientifico com eficácia, visto que tais responsáveis só fazem algo em campanha eleitoral.

    ResponderExcluir
  13. Um salve a minha amiga Mary : Que conseguiu com grande êxito expressar suas idéias. Achei de grande importância seu comentário com relação à saúde mental, sendo assim concordo com tudo que ela expôs em seu dito. Já que a saúde mental vem crescendo consideravelmente no Brasil, facilitando uma melhor compreensão das “anomalias”, e singularidades desse contexto marcado por tanto pré conceito, marginalidade e falta de conhecimento, principalmente. Salve salve Walbão ;)

    ResponderExcluir
  14. Não somente na área rural mas também no meio urbano, deveriamos trabalhar o preconceito, que é o principal fator que leva aos maus tratos e indiferenças dessas pessoas. A saúde pública é deficitária em todos os casos, em especial quando se trata da saúde mental. O trabalho em equipe é de suma importância: Psicólogos, asistentes sociais, psiquiatras...uma equipe multidisciplinar discutindo e orientando não somente o assistido, como também a família.

    ResponderExcluir
  15. Réplica do comentário de Mariana Soares: Os pontos discutidos no comentário, mostra a realidade do profissional de Psicologia (falta de profissionais na área e criação de pesquisas) e a importância do trabalho multidisciplinar na promoção, prevenção e tratamento da saúde mental.

    ResponderExcluir
  16. Réplica ao comentário de Lorena, que realiza um belo trabalho em Inhapim, com suas experiências é capaz de transmitir para nós, seus colegas da Psicologia, e ainda mais aos que precisam, destacando os da realidade rural, que segundo nossa amiga Luana Estanislau destacou bem o fator do preconceito, que infelizmente, ainda se instala em alguns lugares, dificultando muitos profissionais, e esses que assim como nós, "Futuros Psicólogos", pretendemos combater, em prol de um bem maior!

    ResponderExcluir
  17. Réplica ao comentário de tamiris Santana: O cometário traz um olhar amplo a respeito do quadro em que se encontram muitos portadores de doença mental, negligenciados, sem voz e famílias sem expectativas de controle ou melhora da doença...

    ResponderExcluir
  18. Acredito que na zona rural as informações elas até chegam, mas a forma como essa informação é interpretada é que cabe discusão. A doença mental é um assunto relativamente novo que gera ainda muito preconceito e desconhecimento do que realmente é a doença, como se trata, os sintomas, quando manisfeta,tratamento, medicamentos,enfim, uma série de fatores que nos levam a questionar até aonde se sabe realmente.É necessário que seja feito um trabalho primário de prevenção, a começar pelo básico como higiene física,da casa, da alimentação,acompanhamento na gestação, no parto, na infância,educar os pais quais são os riscos de se ter um filho doente mental se existe algum risco, o que é a doença mental,como ela se instala, tratamento ou seja uma série de providências a ser tomada que vai influenciar a forma como a doença mental vai ser vista.

    ResponderExcluir
  19. Ignorar um problema não o faz desaparecer, pelo contrario ele aumenta cada vez mais...
    Muitos políticos ou pessoas comuns optam pelo não conhecimento desta parte da população, que possuem direitos de uma vida digna como qualquer outro cidadão. Em alguns casos são "transparentizados" -assim o tornam- para a omissão de responsabilidade e dever, como que dizem: não quero me a ver. Porem as famílias estão com eles em casa, muitos sem preparo e sem suporte para melhor lidarem com "seu" portador de doença mental. A família precisa de um auxilio e orientação para lidarem com algumas situações - agressividade, dificuldade em respeitar regras, limites...- que inevitavelmente acabam acontecendo, o/um tratamento especializado melhora assim o convívio tanto social quanto familiar - Os trabalhos com estas pessoas que precisam de atendimento e acompanhamento estão aumentando e hoje se tem um pouco mais de acesso, porem a informação a respeito deste tipo de doença permanece ainda deficitária, este é um fator importante e que deve ser trabalhado em conjunto a sociedade num âmbito geral.

    ResponderExcluir
  20. Réplica do comentário de Tamiris Santana:Concordo quando a Tamiris fala que o valor que é dado ao físico não é dado o mesmo valor ao mental,as pessoas ignoram e a ignorância gera o preconceito.Deveria ser dada a mesma importância pois as doenças psíquicas além de gerar sofrimento mental gera também o que nós chamamos de doenças psicossomáticas que é o mental influenciando o físico e causando prejuízo ao sujeito.

    ResponderExcluir
  21. Maria das Graças Gonçalves14 de setembro de 2011 às 10:07

    São freqüentes as queixas, de nervosismo, ansiedade, depressão, agressividade registrada por trabalhadores rurais. Algumas vezes esses problemas são provindos de trabalhos forçados que fogem do padrão de justiça e dos direitos do trabalhador. Outras vezes são os agrotóxicos os responsáveis por intoxicações que afetam a saúde gerando perturbações de natureza psíquica, e muitos outros fatores que vem comprometendo a saúde do indivíduo, num todo.
    Partindo dessa percepção, cabe ao profissional da psicologia interagir com a comunidade rural, buscando possibilidades para uma interpretação da realidade do meio ambiente em que a cerca. O saber escolher os recursos eficazes para a situação presente pode ajudar os moradores a desenvolver ações de cunho comunitário, nos campos educacional, de saúde, político e econômico. Esses e outros instrumentos devem estar presentes na comunidade de modo possam reconstruir e reforçar a integridade humana e o respeito pela vida.

    ResponderExcluir
  22. Maria das Graças Gonçalves14 de setembro de 2011 às 10:09

    Réplica:
    Se o psicólogo tem como missão contribuir para o bem comum, isto é condição básica para que as pessoas se tornem sujeitos de sua própria autonomia e de sua própria realidade. Assim possam superar as contradições sociais adotando atitude crítica frente a realidade. Cada um pode e deve reconhecer seu valor e poder na construção de sua identidade pessoal. A dinâmica do desenvolvimento envolve o eu, o outro, a comunidade, os profissionais das diversas áreas. Neste sentido, com certeza haverá mais saúde, maior satisfação, menos gastos e mais competência para lidar com as mudanças e valores apontadas no seio da comunidade.

    ResponderExcluir
  23. Júlia Spínola de Oliveira14 de setembro de 2011 às 12:00

    Realmente a Saúde Mental na zona rural ainda é uma área muito sensível e "carente" de atenção e que requer um cuidado e um olhar urgentes no que tange a implementação de políticas sociais e públicas voltadas para este público, que acredito que vem aumentando consideravelmente. E percebe-se que infelizmente, não só as famílias, mas também os profissionais que trabalham nas áreas rurais, não tem um preparo e às vezes, nem conhecimento para atender tal demanda. É preciso que se criem projetos, programas voltados para este público. Quem sabe a criação de um CAPS exclusivo para atender a população rural, mas que seja itinerante e vá até eles, ou profissionais da saúde mental atendendo nos postos de saúde da area rural... O importante é que nós voltemos o nosso olhar e a nossa atenção para essa população e suas famílias que gritam por socorro e sofrem pela falta de atendimento e atenção...

    ResponderExcluir
  24. Júlia Spínola de Oliveira14 de setembro de 2011 às 12:07

    Réplica de Mariana Soares: Realmente os acadêmicos tem voltado seu olhar para a área urbana, pois não se interessam ou até mesmo desconhecem o tamanho da demanda que existe na zona rural e que necessita de atendimento e acompanhamento. É preciso que divulgue e discuta mais sobre isso nas universidades, de forma a combater o preconceito e apresentar uma realidade que está muito perto de nós e não tão longe como muitos imaginam.

    ResponderExcluir
  25. A doença mental ainda é muito negligenciada no Brasil e se dirá no interior, onde a falta de recursos e políticas públicas se tornam claras pelo descaso com a população rural. Outro fator agravante em relação às doenças psíquicas é o preconceito gerado uma vez que os ditos “loucos” carregam o estigma de serem perigosos e um estorvo á população. Portanto acredito que um maior esclarecimento, conscientização e humanização em relação à doença seja imprescindível a sociedade, tanto no meio rural como no meio urbano, pois o primeiro passo para uma intervenção bem sucedida, deve ser através de uma aceitação, acolhimento e respeito aos doentes mentais, mudando assim o pensamento de toda uma coletividade e abrindo caminho para que os profissionais da área psi possam atuar de forma efetiva.

    ResponderExcluir
  26. Réplica de Luana Estanislau: o preconceito está em toda parte, concordo com o que a Luana disse que deveríamos trabalhar o preconceito tanto no meio rural quanto no urbano, pois a doença mental, é uma das diversas doenças que não escolhe posição social nem classe social. Portanto devíamos ser mais compreensivos,mais humanos principalmente com essas pessoas, pois ela não merecem ser tratadas com indiferença e como marginais. Contudo, deveria ter um maior esclarecimento, conscientização e humanização em relação as pessoas com a doença mental, sendo assim o trabalho em conjunto de psicólogos, assistentes sociais e psiquiatras de fundamental importância para lidar com determinada situação.

    ResponderExcluir
  27. Infelizmente a atenção aos portadores de doença mental não é vista com a mesma preocupação.A falta de politicas publicas, de recursos,de informações e divulgação sobre essa atenção ainda é muito precária, não só isso, o desconhecimento e o preconceito faz com que isso perpetue por mais décadas. A atenção a saúde mental deveria ser realizada dentro de uma rede de cuidados que incluissem a atenção básica,as residencias terapeuticas,os ambulatórios,os centros de convivência, os clubes de lazer entre outros..Existe um componente de sofrimento subjetivo associado a toda e qualquer doença,Poderíamos dizer
    que todo problema de saúde é também mental,e que toda saúde mental é também produção de saúde. Nesse sentido, será sempre importante e necessária a articulação da saúde mental com a atenção básica.

    ResponderExcluir
  28. Réplica do Comentário da Milene:A atenção primária visa educar e prevenir.Nesse sentido seria uma forma de ampliar a responsabilização em relação á produção de saúde em busca da eficácia das práticas, da promoção e da integralidade da saude,na formulação e avaliação da atenção básica.

    ResponderExcluir
  29. Réplica à Milene: Também penso que a atenção primária à saúde seja uma grande aliada à população rural, no entanto a participação do psicólogo neste processo é primordial, principalmente no que tange a conscientização da necessidade em se mudar alguns comportamentos em relação á saúde, principalmente a saúde mental.

    ResponderExcluir
  30. Para que aconteça a promoção da Saúde Mental no meio rural é necessário que se trabalhe com a prevenção, informação, a conscientização e principalmente com a humanização das famílias que tem um doente mental entre si, pois o preconceito com esses é grande, e muitas vezes esse preconceito vem de pessoas da própria família, eles negligenciam o que se deve ser feito e muitas vezes eles não sabem o que fazer. Esse trabalho de promoção e prevenção deve ser feito primeiro com a família, pois são eles que têm maior contato com o doente mental mais ressaltando que a comunidade também deve ser inseria nesse trabalho, pois o respeito deve vim de todos

    ResponderExcluir
  31. Réplica do comentário da Christine: O descaso com a população rural já é um problema a ser resolvido, mais o descaso com os doentes mental e muito maior e precisa de atenção das políticas públicas, para se acabar com o preconceito tanto no meio urbano quanto no meio rural é necessario demonstrar para a sociedade que esse doentes precisam ser acolhidos e respeitados. É muito importante que a família seja conscientizada que os doentes mentais precisam de cuidados médicos, psicológicos e assistências e para que isso aconteça é preciso que os profissionais dessas áreas se unam para possibilitar um tratamento digno para os doentes mentais.

    ResponderExcluir
  32. Ainda hoje, a psicologia se utiliza de uma metodologia e de instrumentos de avaliação baseados e pensados nas questões encontradas na população urbana e isso não é mensionado na hora de generalizar os resultados encontrados nas diversas pesquisas realizadas. Ou seja, ainda somos carentes de metodologia e instrumentos de avaliação com parâmetros nas questões encontradas pela população rural, com suas características particulares, com sua cultura diferenciada e da qual se tem ainda uma visão baseada em tabus, pois a realidade rural de hoje não é aquela que nos foi passada por parentes ou conhecidos que viveram numa época em que a informação não chegava na região rural com a velocidade que chega hoje. Faz-se necessário, e com urgência, que se pense numa política de saúde mental que considere a realidade atual.

    ResponderExcluir
  33. Sabemos que a saúde mental, ainda hoje, é um assunnto polêmico e pouco esclarecido, se isso acontece no meio urbano imagina no meio rural onde muitas informaçoes chegam através da mídia e são interpretadas da maneira que convém a cada um. Deveriam existir mais implementações de projetos de políticas públicas que visem a promoção e prevenção à saúde mental.

    ResponderExcluir
  34. Lorena Soares Guimarães16 de setembro de 2011 às 18:10

    Réplica ao comentário de Tamiris Santana.
    Concordo com a colega Tamiris no momento em que ela diz que o transporte dificulta o acesso daquele que mora na zona rural. Todos somos iguais, todos tem que ter direitos iguais!

    ResponderExcluir
  35. Priscilla Angélica Bastos17 de setembro de 2011 às 09:11

    A doença mental existe tanto na zona rural como no meio urbano e infelismente ainda existe um grande preconceito em torno deste assunto. Um grande problema é que no meio rural as pessoas sofrem ainda mais com o descaso, falta de preparo e conhecimento para lidar com essas pessoas. É de fundamental importância que sejam desenvolvidos projetos com o intuito de transmitir conhecimento, esclarecer dúvidas e romper mitos e preconceitos existentes, e para que isso aconteça é preciso que profissionais de diversas areas se interessem e busquem uma melhor preparação para criar equipes que atuem no meio rural.

    ResponderExcluir
  36. Priscilla Angélica Bastos17 de setembro de 2011 às 09:14

    Réplica ao comentário de Mariana Soares.
    O que foi exposto pela Mary é uma questão muito importante, pois sem profissionais preparados e qualificados para pesquisar e atender a demanda existente no meio rural não dá para desenvolver projetos que orientem as pessoas sobre a doença mental e trate os que necessitem. Muitos profissionais da área de saúde não estão preparados para lidar com os portadores de doença mental, uma vez que estes necessitam de cuidados especiais. Assim é preciso não somente do profissional da psicologia, mas de profissionais como médicos, enfermeiros e psiquiatra, que estejam interessados e bem preparados para desenvolverem seu trabalho.

    ResponderExcluir
  37. Replica ao comentário de Lorena Soares: Concordo com minha amiga Lorena, pois o trabalho que está sendo desenvolvido, aparentemente, tem um resultado satisfatório. O problema é que muitas vezes não são criados prejetos e quando são criados não são desenvolvidos, ou seja, não saem do papel, em muitos casos devido à questões politicas e também pela falta de profissionais especializados e interesados a desenvolver trabalhos relacionados Psicologia Rural.

    ResponderExcluir
  38. Réplica do comentário de Priscila Regina: a falta de informação sobre tudo o que cerca a doença mental, a ignorância de seus sintomas, de como tratá-la, dos limites que reduzem a produção dos doentes mentais, de todo o contexto em que vivem os doentes e suas famílias deveriam ser o alvo dos estudos mais urgentes. A informação é a principal arma contra o preconceito. É a informação que propicia uma convivência saudável, que conscientiza e torna possível o trabalho de prevenção e promoção da saúde mental no meio rural ou em qualquer outro meio.

    ResponderExcluir